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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Vamos viajar!




Ser poeta e nascer com alma de escritor não é nada bom. Cada coisa mínima
tem seu valor máximo e tudo era constante e relativo.
Ver o por do sol não é comum para um poeta,é como ver o sol beijar o horizonte. Sentir-se amado,já é sentir saudades por que tudo que vive um dia acaba. De vez em quando desistimos de alguém mesmo sabendo que vamos sofrer. Por  o menos,comigo funciona assim.
E toda vez que acordamos,sentimos que o mundo está contra nós,que somos apenas poeira vagando pelo universo. Deveria existir um lugar,onde haveria proteção para essas pessoas sensíveis,pois essa guerra não é nossa.
 Na minha opinião,deveríamos parar de confiar nas pessoas...por isso passo as noites conversando com as estrelas e elas me disseram que o mundo precisa ser mudado. Mas por quem? Pelas aquelas pessoas de corações bons que o mundo torno-as mudas? Não adianta mais.
A verdade vem a tona em noites silenciosas onde o breu toma conta. Mas silenciamos,para não haver intrigas com nós mesmos.
Doí é claro que dói e vai continuar doendo por que não há remédios para esse tipo de dor,a dor que vem de dentro e te destrói. Todos temos perguntas,motivos e objetivos mas no quê adianta,se você não tem respostas,força e fé?
Eu queria sair na rua e gritar que gosto de escrever,mas as pessoas iriam me olhar feio e me chamar de maluca. Tive uma conversa comigo mesma,na qual sai ganhando: " Por que você guarda tudo em segredos?".
Aí a minha parte racional disse : " Por quê não?" .
O que mais me dói nesse tempo é quando as pessoas me perguntam o que quero ser quando crescer e tenho vontade de responder que quero ser gente,mas o que eu consigo responder é que quero ser medica.
Eu só queria perguntar ao mundo qual é a dele,e pedir para ele tomar vergonha na cara e parar de arrumar intrigas. Mas vai saber qual é a fúria do mundo,por que ele sempre foi assim,por que não podemos viver em paz conosco mesmos.
Queria que todos viajassem de barcos pelos seus mares ao invés de se afogarem neles.

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